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sexta-feira, 30 de março de 2018


A morte do Autor da Vida

Por Erick Solera


“Então Jesus baixou a cabeça e morreu” – João 19:30

      Hoje celebramos a Páscoa: a morte de Jesus Cristo, o maior homem de todos os tempos. Deus se fez humano e se identificou com todas nossas fraquezas e limitações, inclusive a morte. Comemoramos hoje a entrega daquele que nos traz a Vida!

      Ao mesmo tempo em que a cruz nos mostra a história de maior vergonha da humanidade - condenando à morte aquele que nunca cometeu um erro sequer - ela nos oferece também a maior história de reconciliação, perdão e amor.

      A cruz é o lugar de encontro entre Deus e o homem. Nela Jesus, que é o perfeito Deus e o perfeito homem, entregou sua vida. E por ela, a humanidade e Deus podem ter seu relacionamento reestabelecido.

      Em Jesus Cristo, a cruz não é mais sinônimo de morte, mas de vida: a Vida Verdadeira e Eterna, que é disponível a cada um de nós graças ao sacrifício de Jesus Cristo.

segunda-feira, 5 de março de 2018


A Dinâmica da Cruz


Por Erick Solera

“Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida para salvar muita gente – Lucas 8: 24-25


      Vivemos em um mundo marcado pela busca de poder e sucesso a todo custo. Pessoas dissipam toda sua vida desenfreadamente em busca de domínio e reconhecimento; e se preciso for, passam até por cima de outras pessoas para atingirem esses objetivos. O texto acima, no entanto, nos mostra uma dinâmica bem diferente: a dinâmica da cruz. Apesar dos homens ao longo da História terem distorcido a mensagem da Cristo em prol de seus benefícios e interesses, temos aqui o cerne e até mesmo um resumo do que foi a vida de Jesus, e consequentemente de como deve ser a vida de um cristão.


      Jesus Cristo - mesmo sendo o Filho de Deus, o Deus feito homem, o Todo-Poderoso, o Rei do Universo, o Salvador do Mundo – não veio para ser servido, ele veio para servir. Cristo deixou a figura de Rei para tomar a figura de Servo, e veio para servir da maneira mais espetacular e sublime de todas: dando sua vida em resgate de muitos. O amor dadivoso, que se entrega e ama verdadeiramente. E porque Ele se entregou por nós, nós também somos capacitados a entregar nossas vidas em prol de nosso próximo; não em busca de reconhecimento, mas para transparecermos o amor de Cristo e para que o nome dele seja glorificado através de nossas vidas.


      A dinâmica da Cruz vai na contra-mão do pensamento que vigora em nosso mundo: devemos servir ao invés de buscarmos sermos servidos. A cruz, além de nos trazer a mais bela história de todas, nos traz também um grande desafio: “Cristo deu a sua vida por nós. Por isso nós também devemos dar as nossas vidas pelos nossos irmãos” – 1 João 3:16.